segunda-feira, 6 de julho de 2015

Bêbados ou só a queimar

Estou curioso 

Os credores, perante o toque-a-reunir dos gregos, estão perante um dilema. 

Existem dois caminhos a trilhar.

O primeiro é forçar as negociações, dando um chuto em rabo grego e na sua "menor" opinião democrática. Tão  bêbados que estão com o doce mel dos juros agiotas que cobram e nos prazos que os cobram, arriscam dessa foram o partir da corda e o colapso das suas fontes de rendimentos. 

Imagino que , na primeira opção, sonhem com a Quimera de governos soberbos que, vergados e subservientes, rasgam a própria constituição para servir alegremente as praças financeiras...bem, existe um país assim. Chama-se Portugal. Mas esses já estão domesticados pela colossal cobardia dos seus líderes. 

Numa segunda opção, entram num patamar de razoabilidade, bebem menos e mais devagar ..mas continuam a beber . Com mais calma e moderação . Aqui residem, no entanto, dois problemas . Um maior e outro menor. O problema maior é que estão adictos a esse fluxo de capitais que a classe média, enquanto acreditou na Grande Farsa, foi enviando, sem saber o destino exacto, privando os próprios filhos do elementar, privado-se eles próprios dos seus direitos e deveres. 

O problema menor é explicar a países menores na governação, como esse Portugal, que haviam outras formas. Que não se paga em 3 anos uma casa que iríamos  pagar em 30. Que não foram os povos que gastaram demais. Foram as regras que foram unilateralmente alteradas. Que, no fundo, não há regras quando os credores precisam de dinheiro. 

Explicar aos Portugueses, bem entendido seja, porque os governantes, esses, terão já o designer de interiores a preparar o seu próximo gabinete em Bruxelas ou no Goldman. 


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