As pessoas são chatas.
Apresentaram-me George Carlin há 3 dias. Ele já morreu há mais de um 1 ano. A maioria das vezes é necessário morrer para se ser conhecido. Menos comuns, pese maior o impacto, são as ocasiões em que a pressão de ser conhecido é a causa da morte.
Robert Enke foi a última vítima conhecida.
Os Antropólogos explicam estes fenómenos. Os hábitos e costumes dos Pré-Socráticos, como Homero e Hesíodo, marcam o inicio do estudo humano sobre os seus próprios….hábitos e costumes.
A Antropologia, desde essa origem, tem sido uma ciência orbital. Um pouco obscura e desconhecida das massas e sem o glamour de alguns dos seus “filhos” como a Sociologia e Psicologia.
George Carlin também era assim. Orbital, marginal, obscuro e sem o glamour comercial de filhos como “Seinfeld” e “Larry David”. Ele era um Antropólogo sem diploma académico.
Não precisava. Percorrer a sua obra é viajar pela genialidade de um homem que, pela arte da observação, desenhou em humor o comportamento do Homem dos nossos dias.
Se fosse um académico seria agraciado com distinção numa tese de doutoramento. Por mim, prefiro agracia-lo pelo caminho que escolheu de artista marginal. Até nessa escolha foi coerente para poder ter a liberdade de se criticar e compreender a si mesmo.
Vale a pena ver, no youtube, “Religion is Bullshit” e “We like War”. No Marcador Fluorescente deixo-vos “People are Boring”.
Genial
George Denis Patrick Carlin (12 de Maio de 1937 – 22 de Junho de 2008)
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2 comentários:
Quem é que de vez em quando mostra coisas boas ao Cunhado?? Quem é? Quem é?
Está no meu TOP 5... grande senhor... inteligente e com um discurso incomparável! Simplesmente brilhante....
Obrigado cunhadinha!!!
E o presente musical que te ofereci? Ja começas-te a desbravar esse mundo enigmático?
Um beijinho
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